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A participação dos pais na escola ajuda no desempenho escolar das crianças.
Uma das principais iniciativas tomadas pela prefeitura foi a de criar a posição de coordenador de pais para cada uma das escolas públicas da cidade. Esse profissional trabalha como mediador entre a escola e a família: acolhe os pais, tira dúvidas e ajuda quem não pode participar de reuniões da Associação de Pais e Mestres. No Brasil, o MEC, secretárias estaduais e municipais começam a se engajar nessa luta para envolver a família. As escolas brasileiras mais bem colocadas no Ideb (índice de desenvolvimento da educação básica) também têm estratégias para atrair os pais para dentro da escola. "Isso faz a diferença entre uma boa escola e uma mediana", diz Eliana Aparecida Piccini Coelho, diretora da escola André Ruggeri, de Cajuru (SP), com nota 7,9 no indicador governamental.
A participação é importante, sim, e por isso o trabalho dos pais precisa estar em sintonia com a escola. E, nada melhor, do que uma conversa (ou várias) com o professor da criança para descobrir como ajudar. "A família tem de contar com a escola para cuidar dos filhos, mas essa responsabilidade deve ser compartilhada. Senão, vira um jogo de empurra-empurra e quem sofre é a criança" diz Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo.
Como começar a conversa com o professor? O contato pode ser informal, aproveitando as entradas e saídas da escola, ou por meio de um telefonema. "Os pais podem ligar para a escola e perguntar o melhor momento para falar com o professor. Mas a escola deve lembrar que a maioria dos pais trabalham e que, muitas vezes, alguns horários são proibitivos", diz a psicóloga e educadora Ana Inoue. É papel da escola propor momentos de contato entre pais e professores. Se a escola não fizer isso, a família pode exigir a abertura de um espaço para conversa.
Olá,gostei do tema.Pais e escola tem que estar em sintonia sempre.Conte comigo!Um abraço.
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